segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SERMÃO DA MANHÃ DE 18 DE NOVEMBRO


DIA DO SENHOR
Igreja Presbiteriana de Tailândia, Pará, Brasil
Taciano Cassimiro

Jz 3.12-29

Eúde o segundo juiz de Israel

O texto de Juízes começa com uma triste declaração “ ...tornaram, então, os filhos de Israel a fazer o que era mau perante o Senhor... “ e como conseqüência o Senhor investiu de poder o rei dos moabitas, que astuciosamente formou um bloco de resistência com os amonitas e amelequitas e apoderaram-se da cidade das Palmeiras, também descrita na Bíblia como Jericó que segundo os estudiosos é a cidade mais antiga ainda existente. Além disto, o texto traz o seguinte desfecho “ ...os filhos de Israel serviram a Eglom, rei dos moabitas, dezoito anos”. 

Conhecendo o inimigo:

Os inimigos de Israel listados na passsagem: Primeiro, Os moabitas, de Moabe filho de Ló, fruto de união incestuosa da filha primogênita com o mesmo Gn 19.37; Segundo, os amonitas, de Amon, também fruto de união incestuosa de Ló com sua filha mais nova Gn 19.38. Os amonitas eram um povo cruel, guerreiro e tornou-se inimigo de Israel. Em ambos os casos pensavam as filhas de Ló que os homens tinham sido extintos, e para dá continuidade a sua geração, seu povo, deitaram-se com o próprio pai. E agora estamos diante de possíveis conseqüências deste ato. Terceiro, os amalequitas, descendentes de Amaleque, filho de Elifaz Gn.36.12. Povo guerreiro, praticantes de assaltos e muito hostil a Israel pelo que o Senhor decretou sua destruição Êx 17.8-16; Dt 25.17-19. Os amalequitas foram extintos no reinado de Saul 1 Sm 15.7; 27.8.

O fato é que Israel estava sofrendo mais uma vez, sentindo as dores e conseqüências de seu pecado. É neste contexto que eles oram, buscam ao Senhor e pedem livramento. E o Senhor suscita Eúde cujo nome significa “ união “.

    1.   Eúde, um líder levantado pelo Senhor

Eúde foi levantado pelo próprio Deus. O povo orou, mais o Senhor  é quem escolhe o líder, e escolhe de acordo com sua vontade. Deus é soberano em tudo, inclusive, na escolha de líderes para o pastoreio, governo e guia de seu povo.
Eúde era da tribo de Benjamin, tribo que recebeu esse nome do filho mais novo de Jacó. Benjamim ficou com o território entre Efraim a Norte e Judá a sul. Era uma região montanhosa e pequena, porém, fértil. Saul o primeiro rei de Israel e o apostolo Paulo eram dessa tribo.

Além de relatar sua origem, outro detalhe sobre ele é que “ era canhoto “ essa menção seja talvez por ser raro os canhotos em seus dias, ou por estarem muitos anos depois associados a idéia de precisão -   Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra em um cabelo, e não erravam. Jz 20.16 ”. 

O texto sobre Eúde não nos oferece mais informações, assim, não sabemos se era de pais ricos, influentes na tribo ou destacados por outras razões, políticas ou religiosas.
Independente do tamanho de sua tribo, de sua precisão ou do poder aquisitivo de seus pais, Deus o chamou. Porque Ele chama quem quer, na hora e na circunstância que deseja.

Isto nos faz lembrar as palavras de Paulo, o apostolo - Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele. 1 Coríntios 1:27-29.

    2.   Eúde um líder perspicaz
Entendo que todo líder precisar ser perspicaz ( sagacidade, inteligência ). Precisa compreender bem sua realidade, analisar suas possibilidades e agir da forma certa e na hora certa.
Eúde compreendia isso e assim agiu de forma muito perspicaz.
Vejamos:
Ø  Idéia de enviar tributos a Eglom, rei dos moabitas v15
Ø  Fabrico de um punhal, do comprimento de um côvado v15
Ø  Uma palavra secreta ao rei v19
Ø  Fuga perfeita v22-26
Sua perspicácia serviu para glória de Deus. Ele a usou no serviço de Deus, para libertar o povo de Deus.

    3.   Eúde um líder bem sucedido
Eúde foi bem sucedido em virtude da ação de Deus sobre sua vida. Como já falamos ele foi chamado por Deus, levantado por Deus. Ele poderia ter apresentado algumas recusas ao Senhor, fazer alguns questionamentos e exigências, mais não fez. Sua aceitação é imediata, é um tipo de “ eis me aqui, envia-me a mim “.
Seu sucesso é visto da seguinte forma:
  •   Dependência de Deus ( ...o Senhor entregou...) v28
  •   Israel atendeu seu comando ( indo ele a frente ) v27
  •   Na vitoria contra os inimigos v29-30
O resultado: Deus concedeu paz por 80 anos a Israel

CONCLUSÃO

Três lições:

            1.       Deus é soberano, assim ele escolhe quem ele quer;
            2.       A importância do líder saber utilizar seus dons naturais para o serviço do reino;
3.  O sucesso do líder depende de Deus, da nossa fidelidade a Ele. 
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